Acróstico A ti com imenso amor

Oh! Que ternura de um prazer nunca sentido...

No âmago do meu ser, uma alegria insana.

Adúltera paixão que do meu corpo emana,

Leviandade cruel de um amor proibido.

Uiva o vento na volúpia em desatino,

Centelha envolvente de um amor que só maltrata,

Relicário sangrento de forte dor que mata

E destroi prazeiro, transtornando meu destino.

Hoje minha voz no calvário mora,

Inebriada de agonia e desespero

Amargurada num alento derradeiro.

Relembro agora com saudade o doce enleio,

A doce paz, o doce encanto, que eu vivia outrora

Yara Gonçalves Maia
Enviado por Meu tema em 07/01/2014
Código do texto: T4640377
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