XI
Minhas palavras são de louça antiga...
Alhures vão-se os sentidos quebrados;
Revivida lembrança, leveza de cantiga,
Devolve-me à vida, perdidos agrados...
E pincelo nos pratos, tais tintas amarelas:
Meus versos ingratos em linhas paralelas
Meu poema é sem fim, retrato querências;
A mão que escreve, bem talha amplitudes...
Reticências... Apenas as vãs reticências,
Talhadas no tempo se tornam virtudes!
Idolatro a imagem moldada em argila,
No altar onde brilha lacrimosa pupila,
Sem perceber o que mais me aniquila...
Dos pontos que trago, eu exclamo também!
E declamo no trago, um amor que convém...
Felicidade num poema nunca se traduz...
Recito andorinhas que voam em mim...
E deixo que as asas de pólen e de luz,
Iluminem a flor que plantei num jardim...
Tão libertos e certos, os rumos do besouro:
A brincar, esvoaçando-me o cabelo louro...
Segue seu sonho... Óh! Pássaro vindouro...
Sirley Vieira Alves – 13 /11 /2013
OBSERVAÇÃO ESPECIAL:
Dr. MARDEM MARTINS DE FREITAS é um excelente médico, extremamente carinhoso e dedicado no cuidado com seus pacientes (Atende no Hospital JACOB FACURI, no centro de Goiânia-GO)... Ser humano maravilhoso que me inspirou o desejo de homenageá-lo e sendo assim, demonstrar o imenso carinho e gratidão que sinto por ele...