MARINA MORENA...
QUANDO CHEGASTES
M anhã de outono radiosa e estival
A quela em que te vi como um fanal
R aríssimo, no meio de ingente procela
I ndicando roteiros a quem estorcega.
N enhum vocábulo pude balbuciar
A ssim que te enxerguei ao primeiro olhar
D irigido a ti que, vagias intermitente.
E senti naquele momento esplendente,
C oisa ignota, como voz embevecida,
A falar Dele, O Esteta da Vida...
M eus olhos mareados te apreciavam
P ois, há meses meus braços ansiavam
O instante de enfim poder te envolver.
S enti isto quando, no mundo, vi-te nascer!
Este acróstico eu escrevi após o nascimento de minha filha há 20 anos, porém nunca o publiquei.
Revendo meus antigos escritos, encontrei-o e resolvi torná-lo público pois, afinal, é isso mesmo que os pais sentem e continuarão sentindo quando do nascimento de seus filhos...