MARINA MORENA...

QUANDO CHEGASTES

M anhã de outono radiosa e estival

A quela em que te vi como um fanal

R aríssimo, no meio de ingente procela

I ndicando roteiros a quem estorcega.

N enhum vocábulo pude balbuciar

A ssim que te enxerguei ao primeiro olhar

D irigido a ti que, vagias intermitente.

E senti naquele momento esplendente,

C oisa ignota, como voz embevecida,

A falar Dele, O Esteta da Vida...

M eus olhos mareados te apreciavam

P ois, há meses meus braços ansiavam

O instante de enfim poder te envolver.

S enti isto quando, no mundo, vi-te nascer!

Este acróstico eu escrevi após o nascimento de minha filha há 20 anos, porém nunca o publiquei.

Revendo meus antigos escritos, encontrei-o e resolvi torná-lo público pois, afinal, é isso mesmo que os pais sentem e continuarão sentindo quando do nascimento de seus filhos...

PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 25/02/2011
Reeditado em 08/08/2014
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