Uma ovelhinha tão ferida
Como você foge dos meus olhos!
Uma palavra de sua boca não me dirige
Insiste em ser pedra, fechado em si mesmo
De cara fechada, sério, triste, silencioso
Ah! Como queria poder lhe abraçar como antes!
Recordo-me de como era “agarradinho” em mim
Depois que adulto se tornou, feição sombria adquiriu
E agora está doente e não quer se tratar
Vou sempre, nas mãos de Jesus, lhe entregar
O Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas
Como posso não me preocupar?
Entrego minha vida por vocês, meus filhos amados
Mas você está distante, resiste ao meu amor
E se afasta cada vez mais, não quer aproximação
Um beijo insisto em lhe dar, mesmo que vire o rosto
Foi para lhe amar que nasci e quero seguir
Impossibilitada me sinto, mas prossigo amando
Levo comigo a certeza de que o Senhor quer lhe cuidar
Hoje você resiste, mas não perco a esperança
O meu amor por você só aumenta