HOMENAGEM AO POETA:
MÁRIO ROBERTO GUIMARÃES
Meu sorriso assim, quase tímido e meio hilário
Adiantou-se ante teu terno e robusto semblante
Rabisquei em carinho, este poema para Mário
Iluminaram-se meus olhos com esta luz radiante
Olvidaram-se as dores em meu ser tão precário...
Realcei as palavras, arrumando-as com um jeito
O jeito de quem arruma precioso e cristalino jarro...
Borboletas enfeitando flores de amor-perfeito...
E ruflando as asas da imaginação, eu me agarro,
Rouca e loucamente a estes meus versos tontos
Tendo por eco os teus sorrisos níveos, prontos
O fundo ledo, musical de teus edênicos contos!...
Galguei colinas, semeei neste plácido caminho
Um tanto de sementes de ilusões só minhas...
Imaginei pertencer-te envolta em teus carinhos...
Mas não ousei escrevê-las nestas fugazes linhas
A insensatez vã destas minhas rubras palavras
Rascunhei outras para que não pudesses vê-las
Ânsia me conteve o coração em ardentes lavas...
E quis acreditar poder abarcar e poder contê-las:
Suas mãos em forma de duas radiantes estrelas!
Goiânia-GO, 12 de setembro de 2010.
SIRLEY VIEIRA ALVES