Prosa

Não tem prosa....só tem dor

Nesse dia de discordante terror

Onde lembro-me dos olhos do meu progenitor.

Dormitando em seu sono...tão extenuador

Não tem verso, não tem pranto.

Só tem vela, e mazela...

Em torno da crueza do momento...torpe..

E em abondono, eu não proseio, nem maqueio...

E na volumosa e latente amargura...

Eu plageio....o Redentor...na cruz

Eu refreio, eu só caminho sob o sol

De um momento....no limiar de mim...e de mim.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 01/04/2010
Código do texto: T2172253
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