ACRÓSTICO III

A cende uma tocha de luz na força meiga, condensada de energia

N as abertas asas dos anjos, a dançar e bailar pequenos e tranqüilos

A njos que cuidam das vigílias de mim à garota-criança

C arinhosa filha dos meus braços, berço de anseio da minha felicidade

A ssim o meu íntimo queria, roçando meu rosto a falar de amor

R isonha: “ agora sei falar, mamãe”, uma das mais ternas lembranças

O s longos cabelos castanhos de cetim, sedosos, esvoaçantes

L á na face, a pintinha preta a circular sua boca macia

I luminando filha em flores e festas na chama que se aviva

N o exultante instante a alma gêmea entrelaçada ao coração de mãe

A companhando as cordas da poesia que ficou dentro de mim...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 22/01/2010
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