O CARISMA DO SERVIR

A obrigação do servir é bem maior

Do que a de ser servido; aliás,

Isto é o que nos ensina a doutrina cristã.

O Cristo nos pede a cada milésimo de segundo:

Não me traías, não me ignores, não me abandones.

Ensina-nos, ainda, que a imagem dos pobres e oprimidos é a do próprio Pai.

Só verá a Deus no seu reino de glória, quem abraçar as causas dos pequeninos!

Grande tem que ser o nosso amor, a nossa fé, não o nosso egoísmo.

Ouvir sempre e a todos, para que sejamos ouvidos;

Medir as palavras sim, mas que sejam só verdades,

E doa a quem doer! Dê um tapa, no bom sentido, para alguém acordar;

Sem medo de ser feliz e se esse alguém te ofender, perdoa-lhe Sete vezes Setenta e Sete.

Desta vida só levaremos a alma e fica a saudade, à vezes!

Amar também os nossos inimigos é difícil, mas devemos amá-los, sempre.

Será que darás um prato de comida ao um mendigo mesmo que

Isto lhe custe alguns minutos perdidos de futebol, filme ou novela na televisão?

Lógico que atendereis ao mendigo primeiro, dando-lhe a devida atenção.

Vemos falta de atenção com os idosos e com os meninos de rua, nojo de mendigos,

Aí mora o perigo: será que no Juízo Final o nosso Deus não terá o mesmo nojo de nós?

Nota: Além do dito nos dois últimos versos, não damos oportunidade aos desempregados, não falamos palavras de carinho aos bêbados e drogados pois são doentes iguais aos demais, discriminamos os irmãos de outra cor e de outras religiões e falta o beijo na face do irmão!

Autor: Ponga Rua Rotary,73 – e-mail: adionesgsilva@pop.com.br.

Membro da Sociedade dos Poetas Jandaienses - SPJ

SPJ/Doc.003/JDS/FEV/05.