O vulcão
O caminho de pedras cinzas
Me leva ao celeiro das dúvidas
Encosto minha cabeça que sangra
No ombro do anjo entorpecido
Vago na estrada
Assoviando uma canção sem tom
Observando a natureza que existe
Um membro nocivo
Sequelado e intranquilo
Roubou meu travesseiro
Rastejando na humanidade fresca
Que se enfeita de porcarias
Acimentadas pra sempre
Nos corações queimados
Pelo calor do vulcão
Que se prepara pra jorrar
Seu sêmen fervendo
Na terra fértil
Eu me escondo
Na caverna escura
Das alucinações