Pintura bonita
A cor do meu atelier cega os olhos
Nele escondido, minha obra rasurada
Sem cor, sem tela, sem vida e sem nada
Mesmo ao fechar a cortina
Minha obra parece sem graça
È como a arte nos parece sensata?
Com o bonito dos ricos
Alimentamo-nos a mesma mesa
Sem medir esforços
Cantamos a Música de uma nação
Com braços dados ou não
Viramos amigos na ocasião
Heis a própria contradição!