Um camafeu no infinito
O sábio que reconheceu,
sem me pedir, as minhas simples palavras.
Mareja com o brilho do camafeu
arremessado no infinito.
Respondia-me para além do dito.
Porque o agora
instiga esse passado eterno.
Nessa aurora, não sou mais o seu neto.
Tenho recordações puras e verdadeiras,
ou será que sou discípulo de um mundo inteiro?