Acróstico para minha MÃE! Minha Joaninha...
J untou-se às estrêlas. Silenciosa partiu...
O utonal magistral, bela e iluminada...
A mou, amou demais, amou pessoas, pássaros e lírios
N aturalmente menina, risonha crédula e pequenina
A ndar miúdo, jeitinho assustado a pedir licença à vida...
H oje o dia amanheceu tal qual ela, simplório, singelo, belo
E os jardins de minha alma floriram. O Sol meu Deus o sol...
N a ferida aberta deste meu coração, a suavidade de sua mão
R aio de luz calor e aconchego, macia e suave como dantes
I nfinitamente minha mãe, minha mãe, minha mãe menina
Q uerendo me trazer a paz e enxugar meu dorido pranto..
U m abraço, os maviosos cabelos longos, negros caidos em mim
E ra seu cheiro atávico, doce, suave a inundar-me de paz...
S ei o quão milagroso é o amor
A mor estrelar que aos poucos ensina a perdoar
N esta terra soberna e tirana é preciso perdoar pois
T enho como semelhantes, os vermes e os gigantes
O s aviltados massacrados e os aviltantes massacrantes, e
S ei, não quero mais esta agonia que me assedia noite e dia.
C ada dia Senhor, dá-me maior aquietação e humildade para
A ceitar a dualidade, o antagonismo desta crosta
R ogo a tí Senhor nada mais que a HUMILDADE,
V ontade férrea para olhar mais para o chão, pois a ele vou.
A valia Senhor e perdoa minha dor, pois é deveras forte...
L á em cima há mesmo uma pequena estrelinha, é Joaninha...
H oje amanhã e sempre estaremos juntas, a estrelinha e
O grão de areia.
Minha pequena flor, te beijo! Até um dia...