Outono florido

O outono das almas boas, dos sóis calmos florescentes,

U nge os caminhos cansados de claridade ofegante e os

T inge de bronze, brotando a doçura agreste, que inspira

O lhares esvaecidos na modéstia, cujo lume veranista perde

N a paisagem bucólica, cheirand’a frescor de terra chovida,

O nde a mão divina apara arestas e supre carências.

F rutos renascem da secura mortal para adocicarem

L ímpidos, perfumados e virgens as amenas labaredas solares,

O uvindo a voz da brisa refrescante se fartar em sorrisos,

R iscando o telhado celeste de telas lenitivas sonháveis,

I nstigando solitudes a inundarem as almas meigas

D 'infinitos mistérios que divinizam as colheitas,

O rnamentando árvores mansas que refrondejam esguias!

Santos-SP-21/03/2006

Inês Marucci
Enviado por Inês Marucci em 21/03/2006
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