Despedida conjunta

A reflexão é um direito inalienável, particular e de desinteresse que não a si mesmo. É a postura física mental que determina como funcionam essas felicitações sobre o fim do ciclo. O ato de analisar as mudanças de comportamento que entraram em muitos processos naturais e também impulsionados pelo ambiente ou por alguma vontade, vistos de um ângulo diferente ou de diversos ângulos que um corpo ou uma cabeça saudável não seriam capazes de concluir nem a primeira parte do raciocínio. Focalizar, destrinchar, observar e meditar são parte do verbo refletir, nos filmes que viu, nas músicas que escutou, nas redações escritas, nos livros lidos e nas experiências novas. A conclusão pode ser velha, crendo que toda reflexão é válida, trancar todos os pontos importantes desse ano em um quarto esperando que todos tenham algo em comum, abrindo mão do que os fez negativo e tomando o que os fez positivo. Não se pode julgar esperto os que afirmam a entrada dessa etapa com todos os objetivos plenos, querendo tudo e esquecendo de um olhar para dentro. Mesmo que entrem em conflito com a normalidade geral, a própria ideia pode ser o que o trava numa barreira, o avanço pode emperrar na certeza da própria certeza da própria certeza da própria certeza, basta ir se deixando sem muita cerimônia.