CLAUSURA DA ALMA.

CLAUSURA DA ALMA

Era, 9:40 horas da noite estou a sentar em uma mesa para a leitura de um livro. No silêncio das crianças já dormindo, a TV desligada inicio na introdução debruçada no silêncio que toma conta do ambiente, ouvindo em tom suave somente a voz de meus lábios que sussurra na calmaria.

Após a leitura da introdução começa a caminhar nos pensamentos e a refletir nas amargas da vida que nos rodeia, um silêncio de solidão que ao mesmo tempo serve de companhia. Uma clausura na alma que leva a navegar por oceanos de um espaço onde só há grilhões, uma alma sedenta de felicidade, presa nas masmorras das sarjetas dilaceradas de um ser ébrio pelas lágrimas que corre no semblante camuflado do algo que parece normal. Um vazio toma conta, a noite vai rumo ao raiar do dia, sem se da conta o dia mostra sua cara, não percebendo essa passagem rotineira onde ao anoitecer tudo começa.

Posto me antes aos anseios da busca do incessante na procura da liberdade da alma carregada do fardo da desonra dos que nos rodeia com seus insultos infames, os sicários com armas venenosas lançam palavras que matam a alma com o vulgo do desigual, assim nos traz a clareza o domínio do veneno mortífero que solta no jardim de rosas plantada dentro da alma.

Jocélio R. Sales.

Grajau 10/02/2016

JOCÉLIO SALES
Enviado por JOCÉLIO SALES em 24/07/2016
Código do texto: T5707766
Classificação de conteúdo: seguro