Dr. FRANCISCO MELLO, (66)996892292, ADVOGADO CRIMINALISTA, BRASIL, CENTRO OESTE, MATO GROSSO, RONDONÓPOLIS. DIREITO PENAL, AMBIENTAL, CIVIL E ADMINISTRATIVO. ARTIGO: Que saudades de JK. Atoleiro na BR-163

Que saudade de JK. Sabe aquele ditado: engasgar com uma pulga e engolir um rinoceronte? Em Mato grosso a BR-163 tem cerca de 100 km sem asfalto, o resto não asfaltado fica no Estado do Pará.

Tem coisas que não compreendo. Por exemplo: Luta-se pela duplicação da BR 364 coisa e tal, porém lá no final não se asfalta um trechinho da BR 163, no qual 5 mil caminhões ficam atolados; entendeu ou quer que eu desenhe?

Lula e Dilma sepultaram bilhões na transposição do Velho Chico, que eu morro e não vejo a conclusão, e não asfaltaram o final da Cuiabá Santarém, vovó me acolhe!

Quem paga o pato, louco das patas, são os irmãos caminhoneiros. Quando eles atravessam seus bitrens na carreteira, são chamados de criminosos e apanham dos brigadianos. Como se diz no Sul: Desgraceira tche.

4 mil e quinhentos caminhões aproximadamente estão atolados na BR-163 que tem quase 3500 km. Vai deste o Oeste catarinense até Santarém, no Pará. Essa frota transita precariamente, levando grãos para os portos do Norte, Já que a distância em relação aos portos do Sudeste é diminuída em cerca de 1.100 km.

O asfalto vai até Guarantã do Norte-MT, daí em diante são 400 km não pavimentados, constituindo-se em um calvário para os estradeiros. O trânsito está super engarrafado entre os municípios de Trairão, Novo progresso e Caracol no Pará. Há escassez de alimentos e água potável.

A BR-163 constitui-se na única maneira terrestre de acesso a Santarém. Se os caminhões continuarem demorando 10 a 12 dias para chegar a Novo Progresso, o caos vai se instalar por falta de gasolina e gás de cozinha entre outros produtos. Isso inflaciona as poucas mercadorias existentes nos supermercados e lojas em geral.

Sem chuvas, o referido trecho é percorrido em 6 horas, com os atoleiros, em vários dias. A situação poderá se tornar calamitosa caso as chuvas continuem e o DNIT não consiga desafogar o trânsito.

Como é que eu sei disso? Compadre velho, como se diz no Sul: eu vivo abispando (atento), rondando (olhando) o que ocorre neste paiseco, tá ligado? Namastê, rsss.

Dr. Francisco Mello dos Santos. Advogado Criminalista. OAB-MT 9550. Especialista em Direito Penal e Processual Penal. drfranciscomello@terra.com.br (66)996892292.

Dr Francisco Mello
Enviado por Dr Francisco Mello em 27/02/2017
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