SONIDO
[Minha criação poética]

O formato poético recebe o nome de SONIDO, numa alusão ao som, ao ruído e ao fragor poético, que se deverá alcançar com a sua concepção.

Conteúdo temático

Livre.

Estrutura formal

Cinco serão as estrofes: 4 estrofes de 4 versos e 1 dístico.

Primeira e segunda estrofes: versos livres, não muito longos, para facilitar o ritmo.
 
Terceira estrofe: o primeiro verso será o último verso da primeira estrofe; o segundo verso, será o terceiro da primeira estrofe; o terceiro verso, será o segundo da primeira estrofe; e o quarto verso será o primeiro verso da segunda estrofe.
 
Quarta estrofe: o primeiro verso será o último verso da segunda estrofe; o segundo verso, será o terceiro da segunda estrofe; o terceiro verso, será o segundo da segunda estrofe; e o quarto verso será o primeiro verso da primeira estrofe.
 
Quinta estrofe: o primeiro verso do dístico será o primeiro verso da segunda estrofe; o segundo verso será o quarto verso da primeira estrofe.

Métrica e ritmo

Os versos serão livres e não muito longos, para facilitar o ritmo - elemento imprescindível na configuração da estrutura melódica do formato em epígrafe.

Esquema rimático

Ocorrerá rima entre o quarto verso da primeira estrofe e o primeiro verso da segunda estrofe e, consequentemente, em razão da disposição dos versos, ocorrerá rima na terceira estrofe (entre primeiro e quarto versos) e entre os versos que perfazem o dístico.
 
Solicitação

Convoco os leitores a aventurarem-se na criação do Sonido e que os publiquem abaixo, nos espaços reservados aos comentários.

 
Burburinho em Dalí


Quando alcanço a paz
e no seio das estrelas me aninho,
os pássaros saltitam luz,
como se o final fosse logo ali.

Tal qual na pintura de Dalí
escorro mil olhos de mim
e nos fios dos cabelos do destino
entrelaço céu e mar.

Como se o final fosse logo ali,
os pássaros saltitam luz
e no seio das estrelas me aninho,
tal qual na pintura de Dalí.

Entrelaço céu e mar
e nos fios dos cabelos do destino
escorro mil olhos de mim
quando alcanço a paz.

Tal qual na pintura de Dalí,
como se o final fosse logo ali...

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz

Poema criado em 21 de novembro de 2012 – 17h17

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3997790
Teoria Literária formalizada em 2 de fevereiro de 2017 – 1h16
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 12/02/2017
Reeditado em 12/02/2017
Código do texto: T5910076
Classificação de conteúdo: seguro
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