Foto: O Aprisionamento do Ser Humano e o Coração - Semeando
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Teoria Literária: COMO COMPOR UM CORDAVOX
Cordavox é mais um estilo criado pelo poeta Bosco Emeraldo. portanto, parte dos Alelos Esmeraldinus.
Da Etimologia:
Como o próprio nome sugere (do latim, 'cor', 'corda' – coração; 'vox' – voz), consiste em gestar versos vindos diretos do coração. Claro que e isso que se espera de um bom poeta, que este escreva com o próprio coração. É dessa forma que nasce o Cordavox.
Da estrutura textual:
O Cordavox é composto de onze ou 16 versos distribuídos em três estrofes, ou seja, um quarteto, um sexteto e um monóstico ou, no extendido, com acréscimo de mais um quateto e mais um monóstico.
Distribuição dos versos:
No quarteto, abra sua poesia de modo a ambientar seu leitor no tema que deseja desenvolver.
No sexteto, desenvolva a ideia introduzida no quarteto. Esta parte dever conduzir o leitos ao monóstico que tem a função primordial de fechar seu Cordavox com fecho de outro.
Em cada verso, derrame seu coração em cada letra, palavra, oração. Dessa forma, sua poesia será recheada de puro lirismo.
Monóstico: Com este verso, encerre sua poesia com chave de ouro.
Obs.: O Cordavox extedido, consiste no acréscimo de mais um quarteto e mais um monóstico.
Monóstico: Com este verso, encerre sua poesia com chave de ouro.
Obs.: O Cordavox extedido, consiste no acréscimo de mais um quarteto e mais um monóstico.
Da métrica e rimas:
Métrica:
A métrica é muito bem-vinda, pois dá ritmo e cadência á leitura e declamação da poesia. O primeiro verso definirá a métrica do Cordavox que será mantida até o décimo verso. A contagem de sílabas poéticas permitida será em tetra, penta, hexa, hepta, octo, enea ou decassilábicos.
No entanto, deixo o poeta livre para a empregar de acordo sua vontade e inspiração. Mas, se desejar utilizar a métrica, deve mantê-la desde o penúltimo verso.
O último verso, o monóstico, tem métrica livre, mas deve ter a força de fecho de ouro. É possível utilizar o título como verso finalizador do Cordavox.
Rimas:
A estrutura rímica se processa em capitais (primeiras palavras – letras minúsculas) e cabais (final – letras maiúsculas) do seguinte modo:
Quarteto:
a – A
b – B
c – A A
d – B B
Sexteto:
Observe que as rimas inicias do quinto e sexto versos aparecem em maiúsculas 'A' e 'B' dos primeiro e segundo versos do quarteto.
a – C C
b – D
c – C C
d – C C
A – D D
B – D D
Monóstico:
Este pode rimar com qualquer verso do quarteto ou sexteto, seja essa rima capital ou cabal.
Exceção:
Caso o poeta necessite, é permitido fazer rimas por aproximação de sons (Aliteração ou assonância).
O monóstico, rima com qualquer umas das rimas preestabelecidas, mas o poeta pode optar por deixá-lo livre, sem rima.
O monóstico, rima com qualquer umas das rimas preestabelecidas, mas o poeta pode optar por deixá-lo livre, sem rima.
No Cordavox Extendido as rima se processão desse modo:
1º Quarteto: [aA-bB-cAA-aBB];
Sexteto: [aC-bD-cCC-dCC-ADD-BDD];
1º Monóstico: [eE] ou [E];
2º Quarteto: [FGGF];
2º Monóstico: [E].
2º Quarteto: [FGGF];
2º Monóstico: [E].
Atenção! Quando o poeta optar por não usar as rimas capitais (nas primeiras palavras de cada verso), deve informar abaixo do título: Cordavox Atípico.
Exemplo:
CORRENTES DO CORAÇÃO
Explode, cá no meu peito,
Fervendo em tom de paixão,
deixa-me sem jeito, no leito...
sem cor, ação o coração.
Implode-me e nada faço,
derretendo qual sorvete,
queixa em falso ou cadafalso,
detém o passo sem compasso,
refeito em banquete, o falsete…
Emoção, qual ginete, tiranete...
Correntes do coração.
Cordavox #001: