Soneto apenas pensamentos

Na varanda estou à pensar

Nas incertezas de meus desejos

Tão simples na complexidade de tal mundo

Repousei a cabeça, provei o café.

Seu amargor, tal qual, decepção

Fica à boca a meu desejo

Sim, pois seu gosto posso adoçar

Mas, decepção de amor, impossível!

Vejo ao longe o verde do jardim

As flores continuam tão vivas

Com suas cores à pele, literal.

Se viajo em pensamentos

Transcrevo linhas sem sentidos

E, para quê sentido? São apenas pensamentos!