ALMA DAS CINZAS [01]

Que pena ver esta Lenha macia,

Ardendo com pura maestria,

Longas noites da história

à volta, e pureza tambor da memória.

Sente o prazer do chão imundo,

ardendo ferozmente, assobiando.

Chora cinzas, réstias e vulgos

ritos, ventanejam vilões longos.

lá vão soprando a lenha sonora,

Perdendo a vida sem chama,

Ciente da seia e delgada fama,

Não descansa a nuca ferrocíssima,

Reluzindo o cenário que comemora

O regresso das lenhas diárias.

Enormes, acompanham noites

De batalhas, de sacrifícios rupestres,

De memórias ao rito das glórias.

In memória

By Calvino| made out at 9:04 AM

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 23/11/2017
Reeditado em 25/11/2017
Código do texto: T6179766
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