POTRANCA DE CAVALARIA

Antes me privastes dum desejo exacerbado,

Fostes sensata mesmo querendo te infringir,

Mas reconheces não ter mais por que fugir,

Dos meus comandos via de regra acalorados.

Tua face rubra me denuncia do que desejas,

Com o caminhar percebo a busca do prazer,

O teu quadril que rebola e põe-se a retorcer,

Um gestual que me leva rápido ao ser viril.

Tens ombros largos, que valorizam teus seios,

Um colo magro que porta cava linda discreta,

E tranças longas pelos quadris lindos cabelos.

Pele morena corpo delgado sem uma estria,

Parece virgem que fora freira em todo sempre,

Mas fazes amor como potranca de cavalaria.

PUBLICADO NO FACE EM 21/11/2013

LUSO POEMAS 21/11/2013