Processos poéticos
 
Quando nada empolga, aí eu implodo...
...Ou então ao nada, (o que estiver mais perto)
Num “grand finale” do errado e certo
Em oposição kamikaze a um engodo
 
Sensibilidade, quem és de verdade?
Éter dedicado a ungir as mentes
Com humores raros, brilhos reluzentes?
Ou um insidioso Baco a rir da sobriedade ?
 
Ora me pareces caminhar tangente
Sem interferência direta ou eloquente
Deixando fluir as habilidades
 
Noutras intercedes com fragilidades
Que ligam neurônios nalguma corrente
E entregas às mãos... Instantaneamente.