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DA JANELA EU PERCEBO

O escuro no vazio
As estrelas e o seu brilho
A noite fria sem um só pio
No silêncio desvencilho

Libero os pensamentos
Livres, eles correm pro vazio
Desesperados e tão sedentos
Por um mar, por um rio

Sentem a sede de um coração
Que não lhe traga o desalento
Que inspira-lhe uma paixão

Transformando-lhe por dentro, poesia
Trazendo-lhe de volta o sustento
Preenchendo-lhe a alma tão vazia...

(Simone Medeiros)