O vermelho do amanhecer

Passei a madrugada escrevendo e não dormi.

Ando à escrever em demasiado voraz.

Horas passam, sem que eu perceba ao sucumbir.

Inebriaste um clarão, em término da madrugada atrás.

Então, evadiu-se a escura noite serena velozmente.

Ouvindo o tic-tac do relógio cuco, igual às pulsações.

Minhas pálpebras abrem e fecham suavemente.

Em seguimentos e por instantes são feito às emoções.

Não temos o controle das intrínsecas que vão ao suceder.

D'entre escrever e mergulhar em um sono profundamente.

A bela janela convida-me, em algo à acontecer.

Embevecido o sono surge, na influência singela em me conhecer.

Estais tão resplandecente, adentrar-me suavemente.

O vermelho do amanhecer.

Erika Schmidt Gasbarro
Enviado por Erika Schmidt Gasbarro em 15/10/2017
Reeditado em 15/10/2017
Código do texto: T6143345
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