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VIDA NOVA [764]
 

 
A lua põe o seu olhão de fora,
na branca noite toda embalsamada,
e estrelas níveas, pela madrugada,
chuviscam prata, como a noite adora.  
 

Já, logo mais, manhã, a linda aurora,
do berço a despertar-se, em clarinada;
o sol banhando o vento, na sacada,
tal nos sertões ainda beija agora.  
 

E surge a vida nova, à luz do dia,
humanos indo e vindo pelas ruas,
no afã de que bem paz lhes faça guia.
 

À tarde, ocaso, noite e madrugada:
no além, a vida a rir-se, e continuas,
ó menestrel, que amas tua amada.

 

Fort., 15/10/2017.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 15/10/2017
Código do texto: T6143174
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