Horas Vagas

Horas vagas que divagam,

minha vida é nave de devaneios

que viaja sobre poemas inéditos

no desvelo de versos sem véu.

Horas vagas que afagam,

no desprezo contínuo do encontro com o céu

na lágrima esquecida caída sobre o papel

no poeta solitário dialogando com o infinito.

Horas vagas que renovam,

palavras do nada que livram da morte

Inspirações nascendo da quietude plena

meu ser transparente no espelho da vida.

Horas vagas que falam,

verbos cadentes que viram letras e paixões

silêncio que canta na penumbra do sonho.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 22/09/2017
Código do texto: T6122070
Classificação de conteúdo: seguro