POR TRÁS DO BRIO...
Eu não quis as secas palavras,
Nem desejei ir por esse caminho,
Em meus versos de cão que ladra,
Mas rendido em seu canto sozinho.
Nos uivos, no recanto das tralhas,
Jas escombros, ex amor por vizinho,
A essência do sopro que atrapalha,
Que trava a garganta escaninho.
Segredos? Se os tenho são rios,
Passando no tempo, cabelos e fios,
A demonstrar no branco a estupidez.
Medos? Se os tenho são frios,
Por me esconder num resto de brio,
Sem admitir que te perdi de vez.