CERRADO! PALAVRA DITA.
 
O calor agoniza, a alma, a calma, essas chamas!
O fogo que queima, o cedro, a sucupira, o ipê,
Animais em fuga, morrem, a natureza reclama,
De quem é a culpa? É de todos, minha, de você?
 
Já não vejo a cor, das flores, que já não respiram...
Que tentam sobreviverem, ante o ar, rarefeito, seco?
As aves, revoavam o céu lindo de Brasília, sumiram,
O tempo tomou de assalto, o planalto, isso não é típico.
 
Será que é castigo, essa seca, esse ar, a umidade finita,
Ou é um aviso, da natureza, contra a impureza plena,
Dessa raça, que desperdiça a caça, a água, a savana.
 
Queimando o cerrado, transformando tudo em chama,
Como quem não precisa, acha que a natureza é infinita,
Desconhecendo o cerrado, criado por Deus, palavra dita.
 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 13/09/2017
Código do texto: T6112810
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