SECA NO CERRADO, REINO DO CRIADOR!
 
A seca perdura, sem trégua, aqui no serrado,
Vejo as plantas, as flores, renascerem na dor,
Contorcem-se nessa dor desconhecida, engodo,
Algo que motiva a morte e tira de vez a cor.
 
Mesmo assim, elas resistem, brotam em vida,
Com um verde ainda tímido, mas verde, folha,
A resistência é inacreditável, nessa seca indevida,
Tudo parece morto, a natureza não tem escolha.
 
Esperar o Deus criador, findar a seca, o sofrimento,
Para se aguardar a flor, ainda nesse momento,
Não é o fogo no cerrado, o arado, o machado,
 
Nada será mais forte que, o criador, o firmamento.
Que em um toque fará tudo novo, o verde brotado,
Para mostrar ao homem sua força, todo seu reinado.
 
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 11/09/2017
Código do texto: T6111455
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