A Noite

Então, divagam na noite meus pensamentos
Despejam o acúmulo que se fez no dia
Pois livram-se duma cotidiana agonia,
Para jamais se tornarem reais tormentos.

Se as terríveis dores, as levassem os ventos
A paz perfeita a humanidade veria
Livrando-nos duma escravidão da enxovia
E construindo-se a vida com incrementos.

Varrendo tudo minha mente se adormeço
Enquanto não tenho que pagar nenhum preço
Pois que zera meus dilemas e some o estresse.

E mesmo, as dores deste mundo não me vêm
E quando amanhecer estará tudo bem
Oh noite! Teu aconchego, sempre boa messe!
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 22/08/2017
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