Canis lupus familiaris

O Homo sapiens, naquela era tão remota
De lonjuras tamanhas e tudo distante
Nenhum transporte, nenhum barco, só, sem frota
Tornou-se, por pragmatismo, um caminhante.

Mas por aí sua experiência não se esgota
Com ele, um sempre fiel acompanhante
Junto toda hora, na vitória ou derrota
O cachorro, esse companheiro constante.

Talvez a humanidade não fosse destarte
E este planeta não teria essa feição
Se o cão, não houvesse feito sua parte

Por causa dele, homens agora assim são:
São astros, cientistas, doutos, fazem arte
Graças ao desprendimento do amigo cão.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 18/08/2017
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