O Desejo
O Desejo ninguém sabe de onde vem
Refém nós somos desse sentimento
Cinzento é a minha razão nesse tormento
Sedento pelo que não me convém
E vem roubando os nossos pensamentos
Evento que não esquece de ninguém
Porém o mal que julgamos em bem
Contém a ilusão de um só momento
Pois não perdura essa ilusão
Não digas que é sagrado como o pão
O coração iludido nada vê
Porque o amor que tu julga infinito
Proscrito, há de dar seu último grito
Mas a dor há de ficar sempre em você