Teu ódio não me destruiu...

Depois de tantos anos, sempre pensando

naquele momento especial que foi nosso,

e ouvindo acordes de Roberto cantando,

eu acho que, lembrar, é o que ainda posso…

Quando saíste de minha vida, nem entendi

porque pensei que o nosso amor era especial;

mas minhas mãos, num adeus, a ti estendi

e tua reação foi estranha, tão superficial…

Jogaste em mim, um olhar cheio de ódio,

fizeste nas linhas da vida, um nó górdio,

e teu coração passou a ser de marfim…

Eu, no entanto, sinto-me tão audaz

em dizer que meu coração tem paz

e que acho belo o que ficou em mim…

Jurema Harder

St. Gallen, Suíça

09.09.2010

Jurema Harder
Enviado por Jurema Harder em 22/07/2017
Reeditado em 10/08/2017
Código do texto: T6061918
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