Rosa Amarela!

Porque choras bela Rosa de alma entre pétalas orvalhadas dessa noite fria?
Guardas em ti tão natural alegria que prende os sentidos de olfatos cativos
Tens o calor da vida em plenitude, mas te esconde tímida aos raios solares
     E quando a noite chega, o frio te adoeces e te sentes só entre as folhas

Ficas camuflada entre os raios solares, quase imperceptível em tua timidez
  Quão bárbaros são teus conjuntos de buquês que dançam ao vento, juntos
E clamam ardentes pelos olhares quentes de verão, numa louca insensatez!
   Esperando triunfo dourado da força que de ti brota perante o belo conjunto

   Portas-te ao sol em dardos dourados, reverência à natureza, diariamente
   Entregas-te à olhares roubados pela magnitude da tua bela composição!
Seguindo nestas poucas horas que te restam, até chegar o frio novamente

Como és cativante cheia de energia e leveza, ora se mostra forte, ora fraca
   E estás indecisa entre amarelo e dourada, camuflada ao sol ou na luarada
Permaneces nesta cena roubando as atenções de inúmeros transeuntes!      
Reijane Brasileiro
Enviado por Reijane Brasileiro em 18/07/2017
Reeditado em 05/07/2019
Código do texto: T6057550
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