BIOGRAFIA DE MEUS VERSOS (soneto)

Estes meus versos simplistas versados

Que aprenderam a poetar pelo cerrado

Choram, riem, entre o trovar suspirado

Suspiram e pelas rimas são moldados

Os meus versos que um dia tão calado

Voam sujeitos feitos apalavrares alados

Desenhando talhos, pouco rebuscados

Mas que do coração quer ser consolado

São versos adolescentes, e apavorados

Que tentam o encanto pra ser encantado

Tão contentes e, leves pra serem levados

Estes meus versos, no vário devaneado

Tantas outras vezes no peito silenciados

Agora vão, encenados no palco do fado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

2017, julho - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/07/2017
Reeditado em 30/10/2019
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