VOLTA DO AMOR ONIPRESENTE
 
Ah! O amor! Ah! O amor onipresente
Que ama apenas, sem rumo e sem lei!
Que por amar perdidamente, sente
Fugir da sua circunstante grei!
 
Ah! O amor! Esse amor que fez-se ausente
Fugiu p’ra outras bandas! Inda hei
De resgatá-lo incólume e presente
Embora quando e de onde já nem sei!
 
Pensa o amor, que feito para amar
Todo segredo pode deslindar
Indiferente ao ninho que lhe abriga...
 
“Mas se avista no ar a companheira”
Sabe ser dela o amor da vida inteira
E torna o encanto da paixão antiga!
27/06/2017
 
Ângela Faria de Paula Lima
 
Interação ao soneto de Fernando Cunha Lima FUGA DO AMOR ONIPRESENTE
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6033968