TRANSMUTAÇÃO

Sou variante, um viajante errante,
Pelos enigmáticos ares da permanência,
Com espírito poético, sonante,
Rasgo seda para a transcendência.

No movimento do vento, me desloco,
Troco focos siderais, com os matizes,
Esqueço os limites do corpo, provoco
O impossível - evoco, toco o arco-íris.

Acredito que sou parte do infinito,
Brinco com desenhos de nuvens; me permito,
Invisto no antônimo da realidade.

Me deleito com a rica oportunidade,
Oferecida pela fascinante tarde,
Transformo o talvez, em liberdade, existo...
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HLuna

ASSIM VAIS

Rasgas sedas sem barulho,
a poesia é teu orgulho,
e te aplaudo pois sou fã. 

Vais planando com o vento,
bem alto no firmamento,
visitar Aldebarã. 

Continua, meu amigo. 

Quisera ir junto contigo.