Das efemeridades...

Ao senso e contrassenso da ciência

Vai-se o hombre com pés e raízes,

Fadado ao paraíso entre os países,

Oh! Caverna cabal da consciência!

Cônscio das caveiras na sepultura

Nem tanto de Pantanha no bacanal,

Tampouco da ave-bomba, etc e tal...

Ou das agruras in-vida que se atura.

Ora nas alturas, asas da imaginação

Torres de titânio, serpes em queda...

Grito ignaro da Eva sem mais Adão!?

Porém e paralém: léguas de artérias

Haja doudo arrimo de paraquedas...

Ah, que seja efêmera toda matéria!

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Diz-se que toda matéria é fugaz... mas, há controvérsias meu caro Fcunha. Rsrsss... então deixemos ao menos o espírito-poético fora das efemeridades. O palco é todo seu usineiro dos sonetos, abraços!

=== EFÊMERA PANTANA ===

Pantalha ou pantana, um bacanal,

Pelo fogo-fátuo nos conduz,

Do olhar da caveira solta a luz,

E acende pela noite o cavernal.

Jactância de caverna em pantanal,

Imita o cemitério em sua cruz,

Poros sangrentos que excretam pus.

Aos gritos, de um lamento pessoal.

Gutural sucessão de agonias,

Nelas o ser humano se angustia,

Ao revelar as suas cicatrizes.

Enfim, por fim, uma efemeridade,

O mesmo brilho podre da cidade,

Onde o homem plantou suas raízes.

_______________ Tento, mas nem chego perto da verve do nosso poeta Alado. Fernando 03-06-17.

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Antes que tudo se torne efêmero deixemos a poesia soar pelos ares Erivas! Rsrsss... Fique à vontade, o palco é todo seu... sempre meu fraterno abraço!

\\\\\ ETERNOS /////

Na efemeridade das humanas matérias

Há rastros de eternidade, já aquém,

Nesta vida quase que antivida!

_Excelsos sentimentos! _Sentires

Que perpassam do aquém paralém...

E lá, no pós vida, antídoto d'espasmos

Perpetuados em corpos iluminados

Transcendendo tempos vários

Vive-se a eterna eternidade!

Todavia, há cruzes em vida; desditas...

Hominis em citações cabalísticas

Cientes e conscientes do final juízo...

Fuga (in)consciente do efêmero!

_______________ Como diz a poetisa Mardielli, sujando tua página, amigo. Muita ousadia insuflar-me entre gigantes. Parabéns para ti e para o nobre conterrâneo FCunha.

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Ah Mardielli! É preciso escutarmos ao menos nossa própria consciência ante essa loucura da humanitas, pois a jornada continua haja procela ou calmaria. O picadeiro é todo seu, abraços poetisa!

De tão fugaz, chega a se derreter na tumba

Bem sabe o Criador o que fazer com certos instrumentos

Somente a caveira restou como testemunha

Além da consciência que grita como um juiz

________ Aí meu amigo poeta, o diabo é a consciência, essa maltrata que chega a doer rsr. Dela ninguém escapa! Abração meu amigo, e fica com Deus!!

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Sempre minha gratidão por vossa espetacular interação Mestre! Nesses vieses da vida, não tem jeito: estamos à mercê na carruagem da finitude sob o olhar divino. Abraços nobre poeta Jacó Filho!

\\\\\ DEUSES EM DEUS /////

Cada dimensão emanará a seguinte,

Na queda e retorno rumo ao divino.

A centelha eterna sendo constituinte,

Do centro evolutivo deste peregrino...

Depois de sermos Adão e gerar Eva,

Os princípios masculino e Feminino,

Vivenciamos fogo que tudo tempera,

Em todos os reinos, dos ares ao limo...

Pagamos outorga pra sermos humano,

Em cada ciclo das jornadas evolutivas.

Cuja brevidade, é sob as leis e planos,

Em Deus planejada sem prerrogativas,

Pra sublimarmos e irmos aproximando,

Do deus em Deus, em forma definitiva...

_________ Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

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Que felicidade Najet em degustar vossos versos! Que seja uma pequena interação, entretanto, duma grandeza espiritual paralém da magna-expressão da própria palavra. Realmente, "falar de Deus" é pra qualquer um, agora senti-lo é outra estória, sempre mal contada. Minha gratidão de coração por vossa força no meu penhasco, abraços!

Como, em simples palavras, falar de Deus?

Eterno em nós sem, de nós, ser parte,

Partículas Dele, somos traços de Sua Arte,

Até que, no infinito, um dia sejamos Raios Seus!

Ah! Falar de Deus... Melhor senti-Lo,

sem, em vãs expressões, tentar defini-Lo!

-.-.-.-.-.-.-.- Pequena interação para um grandioso soneto e belas complementações!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 03/06/2017
Reeditado em 15/06/2017
Código do texto: T6017091
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