Poeira navegante

Surgiu como poeira, sujando os pés calejados de amargura,

Sob conceito de imperfeição ou ponto de vista,

Dirás a mim que isso é o sentido de vida?

Como pode eu? Ser-humano cheio de entulhos.

Pensamentos sórdidos de noites inquietantes

Consomem a minha alma, brandindo

A sobra inocente de um passado remoto

Que, jamais sentiria o quão intenso fosse.

A individualidade personificada sobre cada

Um, é de longe julgada por meras palavras

Ditas por um tolo que mal sabe o que sente.

Poeira ela que alimenta o coração virgem

De afeição, propagada de insegurança, mas

Coberta de um amor tão puro que não pode ser visto.

Allan Caldas
Enviado por Allan Caldas em 19/04/2017
Reeditado em 30/09/2018
Código do texto: T5975442
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