A REVOLUÇÃO DOS QUE NÃO COMEM

Quando os famintos captarem a essência

e perceberem a força da maioria

não darão mais razão à tal resiliência.

Partirão, em marcha, assustando a burguesia.

E que a minoria, com medo, não durma!

(Pois há anos os pobres, de fome, não dormem!)

E que da rua, o urro do protesto assuma

O hino pátrio das mulheres e dos homens.

Por onde andarão os poderosos, então,

se não houver vias por onde trafegar?

A rua será como o Éden, nova casa.

O fim do povo não será a cova-rasa,

pois os covardes jamais irão enterrar,

o poder uníssono da revolução!

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LC PEREIRA
Enviado por LC PEREIRA em 28/03/2017
Código do texto: T5954173
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