*** A GUERRA E A POESIA ***
*** A GUERRA E A POESIA ***
Declarada será uma guerra poética,
De ilustres súbditos e nobres bardos.
De forma erudita e quase profética
Fazem-lhes tocaias, com cruéis cardos.
De modo sereno como de um santo,
Enfrentam uivos, berros e vis trapaças.
Com poesia patriótica e sem pranto,
Oram e lançam os éditos, às traças...
Foi decidido armar toda a criatura.
Com formação cívica e Educação,
Para em Paz, dar-se voz à população.
Ambiente confuso, mas sem loucura
Contraria os hábitos e a tradição.
Clama o velho:- É praga, é maldição..!
Faro, 27 Março 2017
gmarques
31 Março 2017
Bom dia caro amigo e ilustre mestre Miguel Jacó. Envio-lhe os parabéns e o meu agradecimento pela excelente e oportuna interação que fez com o seu soneto, que tomo a liberdade de aqui o expor.
Pelo que ele para mim significa como reforço à ideia que subjaz nos versos com que dei forma ao soneto " A GUERRA E A POESIA ".
É com a Poesia que os "Homens" de boa vontade lutam contra as "Guerras", que contrariam a tolerância e impedem a perpetuação da Paz, tendo em vista o encontro com a desejada Felicidade.
AO FUZILEIRO QUE EXECUTA EM POESIAS.
// Ao fuzileiro que executa em poesias,
/ Não cabe pena que não seja de escrever,
/ Entre tristezas também brotam alegrias,
/ E é neste contexto que me alio ao saber.
// Em cada verso mandamos o nosso recado,
/ Nem é preciso postar cep ou endereço,
/ A depender de como sejam interpretados,
/ Para provocar o resultado sem tropeços.
// Aos ofendidos repudiam nossos escritos,
/ Mandam recados com desabafos indigestos,
/ Mas os que gostam nos aplaudem incisivos.
// Em cada ser habita um poeta enrustido,
/ Numa minoria esta saliência se revela,
/ Na academia aprendemos a darmos sentidos.
Boa noite Gualberto, teus versos nos evidenciam a importância da manifestação poética nesta regulação necessária do comportamento humano, de uma sociedade que a cada dia se apresenta mais desumana, Parabéns pelo vosso incisivo soneto, um abraço, MJ.