Soneto (Ofício)

Saúdo a arte que fina se levanta,

canto a poesia, musa do momento!

O corte que estraçalha minha garganta

explode o sangue do meu sentimento.

Poesia que no céu se agiganta,

canto que vara o imenso firmamento

e banha de canção a carne santa,

tornando-a imortal coroamento.

Luz, luz de beleza e de autonomia,

aura, fulguração do eterno agora,

aquilo que a estrela mais assedia

e brilha, e seu brilho vai vida afora,

alento renascido da Poesia

que é Poesia que na alma mora...

Vagner Rossi
Enviado por Vagner Rossi em 26/03/2017
Código do texto: T5952715
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