SONETO DESCRENTE

Dor que amarga o ser contente

Ilusão tanta aos de expertise

Tanto, nada ou um só deslize

Para se desenhar o descrente

O legado é bom, infiel é a crise

Se no coração há brecha vertente

Que inflama a fé na crença poente

E aos sonhos leva pra uma eclise

A sós não se está sozinho, se crente

Pense com emoção, não só analise

A razão está em ser integralmente

Então, suporte, e o melhor avalize

Não se fica pior, a vida é discente

Num sobe e desce, ato e reprise

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

Março de 2017

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/03/2017
Reeditado em 29/10/2019
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