Bardos de Camelot

Da Média Idade, suspiramos sonhos de cavaleiros;

Manejamos espadas sagradas, idealizamos donzela.

Tantos séculos perdidos à frente... Incurável mazela!

Sem volta, desesperança, do moderno prisioneiros.

Regressa Medievo! Retorna ò velha ordem!

Do Antigo Código precisamos nós, os bardos;

Quando a virtude falta, os nobres destronados,

À pena dos amantes, ao cortês amor recorrem!

À morte da honra não sucumbir jamais!

Ousar, lutar, resistir!

Mediocridade, lassidão não mais!

O corpo passa, o ceifeiro se esgueira;

Mas a alma... Ah! Na alma eterna

brilha sempre a Camelot altaneira!

José Pinheiro Júnior
Enviado por José Pinheiro Júnior em 21/03/2017
Código do texto: T5947729
Classificação de conteúdo: seguro