ROMPENDO AS CADEIAS
 
Pois eu não imagino ser cadeia
A vida que nos prende a esse mundo
E com cuidado sigo o que é profundo:
O amor e a dor que há na alma alheia
 
Pois ambos são motivos que nós temos
Desde quando chegamos embrião
P’ra não fazer da vida uma prisão
Se a liberdade nós que a escolhemos
 
Prisioneiros nós somos do destino
Que, próprios, construímos para nós
Ao calarmos, dos sonhos, nossa voz
 
Devia eu viver em desatino
Imaginando a vida ser u’a bolha?
Ou saber que é só questão de escolha?
21/03/2017
 
Ângela Faria de Paula Lima

 
Interação aos dois sonetos brilhantes de
Edna Frigato ERGÁSTULO INVISÍVEL e Fernando Cunha Lima SEQUÊNCIA BOBA
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5947308