SONETO "à l'amour"

O céu do cerrado pode até desabar

O olhar se desviar para outro lado

O coração no silêncio estar calado

Pouco importa, a quem quer amar

Tudo pode, até pode ser denodado

E trilhar o infinito sem se encontrar

Sorrir pra vida ou até mesmo chorar

Se os dias forem só contigo, estado

Os problemas, ah! Não vão importar

Cada um por vez, na poesia poetado

Na solução, ânimo se tem para buscar

Amor, se me ama, me deixe amado

Pois Deus encontra cada um, seu par

Inundando de amor cada apaixonado

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

Março de 2017

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 18/03/2017
Reeditado em 29/10/2019
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