O sonho nos Campos Elísios. O flautista – Auloníades (soneto II)

No campo, inda surpreso com outrora,

tive o apraz de encontrar o velho Pã;

tocando a flauta sábia do amanhã

replicada nas álacres sonoras.

Uma eufonia remetera a ébria aurora

deixando minha mente leve e afã;

não sabia por completo o nível sã,

mas via os egrégios pássaros afora

dormindo sobre as plumas vãs do céu!

Insólitos Lupércios nos estrados

brandeavam o amor Ágape num véu;

e nos sentidos lídimos velados,

a paz abrangia com o alvo Corcel

sobre os rebanhos férteis e sagrados!

Thiago L Gomes
Enviado por Thiago L Gomes em 20/02/2017
Código do texto: T5918718
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.