O sonho nos Campos Elísios. O flautista – Auloníades (soneto II)
No campo, inda surpreso com outrora,
tive o apraz de encontrar o velho Pã;
tocando a flauta sábia do amanhã
replicada nas álacres sonoras.
Uma eufonia remetera a ébria aurora
deixando minha mente leve e afã;
não sabia por completo o nível sã,
mas via os egrégios pássaros afora
dormindo sobre as plumas vãs do céu!
Insólitos Lupércios nos estrados
brandeavam o amor Ágape num véu;
e nos sentidos lídimos velados,
a paz abrangia com o alvo Corcel
sobre os rebanhos férteis e sagrados!