À Última Badalada de Um Sino
À Última Badalada de Um Sino
Não sei quando no sonho naveguei
De um porto parti sem destino,
À última badalada do sino
No barco dos sonhos embarquei…
Na velha embarcação comigo levei
As fantasias de quando era menino,
Criança de espírito ladino
Que na mala de memórias embalei…
E por aí, pelo sonho embalado,
Foi o excêntrico ainda não retornado
Vivendo num mundo de fantasia…
Na magia d’um sonho retratado
Sem à realidade ter voltado
Por aí deambula noite e dia!
Casmil 20.02.2017