SONETO DO IMAGINÁRIO

Às vezes imagino a imaginação ter

Então, fica no imaginário faiscante

Perdidamente o meu querer dante

Do tempo, sorte, do poético viver

Às vezes silêncio, e outra cantante

Porém, a imaginação é de puro romper

De uma quimera a nos surpreender

No imaginário que esvai do instante

Aí, o imaginar vem e traz o oferecer

No suposto totalmente incessante

Da imaginação dum vasto aperceber

E no vário dum imaginante alucinante

Fecundante é a imaginação de conceber

Pois, o imaginário é sempre navegante

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Fevereiro de 2017 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/02/2017
Reeditado em 29/10/2019
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