FIM
Quando a alma do vate percebe e sente
Que a vitalidade vai se esvaindo,
A saudade que chega de repente
É apenas o verão da vida se indo!
A flama que inda pouco era fremente
É só lucerna que vai se diluindo,
E o inverno que se achega impenitente
Prende seus versos no silencio infindo!
O poeta é como a cigarra que canta
No verão, e no outono silencia;
Depois, na solidão fenece enfim...
Por isso é que ele faz a analogia,
Pois que o frio que em sua alma se alevanta,
É também o começo do seu fim!
Foto: Google
Fundo ao piano: Canzone Per Te ( Sergio Endrigo)
Quando a alma do vate percebe e sente
Que a vitalidade vai se esvaindo,
A saudade que chega de repente
É apenas o verão da vida se indo!
A flama que inda pouco era fremente
É só lucerna que vai se diluindo,
E o inverno que se achega impenitente
Prende seus versos no silencio infindo!
O poeta é como a cigarra que canta
No verão, e no outono silencia;
Depois, na solidão fenece enfim...
Por isso é que ele faz a analogia,
Pois que o frio que em sua alma se alevanta,
É também o começo do seu fim!
Foto: Google
Fundo ao piano: Canzone Per Te ( Sergio Endrigo)